O exame de ferritina é uma análise laboratorial fundamental para avaliar os níveis de uma proteína essencial no nosso organismo: a ferritina.
Neste artigo, vamos explorar o que é a ferritina, a importância desse exame, quando realizá-lo e como se preparar adequadamente.
A ferritina é uma proteína que desempenha um papel crucial no armazenamento e transporte de ferro no nosso corpo.
Ela é responsável por garantir que haja reservas adequadas de ferro, necessário para a produção de glóbulos vermelhos e, consequentemente, para o transporte de oxigênio pelo sangue.
Sua importância reside na sua capacidade de fornecer uma reserva de ferro quando necessário, evitando estados de anemia por deficiência de ferro e garantindo o funcionamento adequado de vários órgãos e sistemas.
Os médicos solicitam o exame de ferritina para avaliar os níveis dessa proteína no sangue.
Ele é essencial para diagnosticar condições como a anemia, sobrecarga de ferro (hemocromatose) e outras doenças relacionadas ao metabolismo do ferro.
No geral, para pessoas saudáveis e sem histórico de problemas relacionados ao ferro, é aconselhável fazer o exame de ferritina a cada 1 a 2 anos como parte de um check-up médico de rotina.
Porém, indica-se fortemente o exame quando há suspeita de deficiência ou excesso de ferro no organismo, especialmente em indivíduos com histórico de anemia, problemas gastrointestinais, doenças hepáticas ou doenças genéticas relacionadas ao ferro.
Realiza-se o exame de ferritina a partir de uma amostra de sangue venoso, geralmente coletada do braço do paciente por uma agulha.
A coleta é rápida e indolor, e o procedimento é realizado por um profissional de saúde qualificado e o tempo para liberação dos resultados varia conforme o laboratório.
É importante seguir as devidas orientações quanto ao jejum e outras recomendações específicas antes da coleta.
Preparar-se corretamente é essencial para garantir a precisão dos resultados e uma avaliação clínica precisa. Aqui estão algumas orientações importantes:
Muitas pessoas possuem dúvidas se, no jejum, além da restrição de alimentos no período indicado, a água também deve ser restringida.
Na verdade, pode beber água antes do exame de ferritina, porque a ingestão de água não interfere nos resultados do teste.
No entanto, é importante seguir as instruções específicas do laboratório quanto ao jejum de alimentos e outras bebidas, como chá, café ou suco, que podem interferir nos resultados do exame.
O exame em si é rápido e geralmente leva apenas alguns minutos para ser realizado.
No entanto, o tempo total necessário pode variar dependendo da demanda do laboratório e do tempo de espera para a coleta.
Não há contraindicações específicas para o exame de ferritina.
Pacientes com histórico de reações alérgicas a agulhas devem informar o profissional de saúde antes da coleta. Além disso, informe também sobre condições médicas pré-existentes ou medicamentos em uso.
Lembre-se, os valores normais da proteína podem variar de acordo com o sexo, idade e outros fatores individuais, sendo determinados por meio de exames laboratoriais.
Em geral, para homens, os valores normais variam entre 23,9 a 336,2 ng/mL, enquanto para mulheres, a faixa é de 11,0 a 306,8 ng/mL.
Quando o nível de ferritina está alto ou baixo, certos sintomas ajudam a identificar a situação do paciente.
A ferritina alta, também conhecida como hiperferritinemia, ocorre quando os níveis dessa proteína estão elevados no organismo. Seus principais sintomas são:
As causas mais comuns para níveis altos de ferritina são a absorção excessiva do ferro, como através da hemocromatose, condições inflamatórias (artrite reumatoide é um exemplo) e até doenças hepáticas.
Por outro lado, a ferritina baixa, também conhecida como hipoferritinemia, indica uma quantidade insuficiente no organismo. Seus principais sintomas são:
Normalmente, as causas mais comuns para níveis baixos de ferritina são dietas pobres em ferro, grandes perdas de sangue, como ferimentos, e certas doenças como a doença celíaca.
Embora ambos estejam relacionados ao metabolismo do ferro, esses exames têm propósitos distintos e fornecem informações complementares sobre a saúde do paciente.
O exame de ferro, também conhecido como dosagem de ferro sérico, é uma análise que avalia a concentração de ferro presente na porção líquida do sangue, o soro.
Esse exame mede a quantidade de ferro que está circulando na corrente sanguínea, pronto para ser utilizado pelo organismo.
O ferro desempenha um papel crucial na formação dos glóbulos vermelhos (hemácias) e no transporte de oxigênio pelo corpo.
É uma avaliação dos níveis de ferritina sérica, uma proteína responsável pelo armazenamento e liberação gradual de ferro no organismo.
Enquanto o exame de ferro fornece uma medida imediata do ferro presente no sangue, a ferritina é a forma como o ferro se armazena nos tecidos, especialmente no fígado, baço e medula óssea.
Portanto, sua dosagem oferece uma visão mais abrangente do estoque de ferro do corpo.
Em resumo, o exame de ferro é útil para diagnosticar anemias e avaliar a eficiência da absorção de ferro pelo corpo.
Enquanto o exame de ferritina fornece informações sobre os estoques de ferro e pode ajudar a identificar condições como a hemocromatose e a anemia ferropriva.
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